Piscina de reator em Fukushima, no Japão, apresenta fuga de vapor
Câmera de vídeo captou vapor 'subindo', disse porta-voz da Tepco.
Incidente traz incerteza sobre resolução de desafios após tsunami de 2011.
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A parede de uma piscina de armazenamento do quinto nível do reator 3 da central nuclear de Fukushima, no Japão, apresentou fuga de vapor, informou a Tokyo Electric Power (Tepco), operadora do complexo nesta quinta-feira (17).
A fuga de vapor foi captada com o auxílio de uma câmera de vídeo pelo pessoal de uma empresa que realiza trabalhos no prédio, informou a Tepco. Segundo a operadora, os instrumentos de medição não mostraram mudanças significativas da radioatividade.
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O vapor 'estava no ar, mas não se trata de uma enorme coluna de vapor subindo', disse um porta-voz da empresa. 'Nem os indicadores de temperatura nem as leituras de radiação indicaram algo anormal. Não acreditamos se tratar de uma situação de emergência, mas estamos investigando as causas do incidente'.
A piscina está no quinto nível do prédio do reator 3, onde há equipamentos e aparelhos removidos do reator. O teto do prédio explodiu após o acidente provocado pelo tsunami, em março de 2011.
Incertezas
Este incidente é mais um item na longa lista de problemas da central nuclear de Fukushima, e traz uma nuvem de incerteza sobre a capacidade da Tepco de resolver os desafios criados pelo desastre atômico decorrente do tsunami.
Este incidente é mais um item na longa lista de problemas da central nuclear de Fukushima, e traz uma nuvem de incerteza sobre a capacidade da Tepco de resolver os desafios criados pelo desastre atômico decorrente do tsunami.
Há uma semana, a agência nuclear do Japão afirmou que os reatores acidentados de Fukushima provavelmente estão lançando substâncias altamente radioativas no Oceano Pacífico.
Membros da Autoridade de Regulação Nuclear (NRA) expressaram sua frustração à Tokyo Electric Power (TEPCO), que não conseguiu identificar a fonte e a causa das leituras positivas de materiais radioativos nas águas subterrâneas.
'Há uma forte suspeita de que uma água residual altamente contaminada foi vazada para o chão e chegou ao mar', disse a autoridade em sua revisão por escrito das declarações recentes da Tepco.
A empresa que abastecia Tóquio e suas regiões vizinhas afirmou que amostras de água colhidas na usina de Fukushima Daiichi na terça-feira, dia 9 de julho, apresentaram níveis de césio-134 mais de 110 vezes maiores em comparação a dias anteriores.
A empresa admitiu nas últimas semanas que amostras da água e do solo colhidas na usina de Fukushima estão mostrando leituras elevadas para outras substâncias potencialmente perigosas, incluindo o césio-137, o trítio e o estrôncio-90.
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